Sobre o livro: 2014 / "Um quarto espaçoso, semelhante ao elegante salão de uma empresa de luxo, lobby de hotel ou algo semelhante. No fundo da sala há uma ampla janela com vista para a cidade. Poltronas, um bar-frigorífico, decorado com sucesso para combinar com o interior, uma mesa com revistas, um balcão de atendimento ou balcão - o local de trabalho de alguém. Três portas de entrada: uma lateral à direita, outra lateral à esquerda, a terceira é imaginária, situada no proscênio e voltada para o auditório. A quarta, também bem visível ao público, dá acesso a uma casa de banho com sanita. No início da apresentação, tudo isso pode ficar escondido atrás da cortina. O Comandante aparece primeiro, e através de uma porta que supostamente existe na “quarta parede”. Das arquibancadas ele sobe as escadas até o palco. Se há cortina ou não, não importa: o Comandante parece estar diante de uma porta fechada - chamemos-lhe porta nº 1 - e o seu comportamento é completamente típico nestes casos, vemos e ouvimos isto : toca a campainha ou bate, espera, toca novamente ou bate porque ninguém atende, depois recua como se fosse verificar o número da porta ou da placa de identificação, após o que finalmente decide entrar. Ele gira a maçaneta imaginária e entra…»